História

INSPIRADORA E INÓSPITA, DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO

As primeiras referências da Quinta da Ferradosa remontam a finais do século XIX, altura em que pertencia à família Borges.

No princípio do século XX foi comprada pela Real Companhia Velha, a mais antiga companhia de Vinho do Porto.

A construção da barragem da Valeira provocou uma subida do nível da água do Rio Douro, submergindo grande área de vinha da Quinta da Ferradosa, o que afectou o seu potencial vitícola e dificultou o seu acesso.

 

Na década de 90, a Quinta foi comprada por Joaquim Manuel Calem, proprietário da empresa AA Calem & filho Lda, uma das principais empresas portuguesas produtoras e exportadoras de Vinho do Porto, criada pelo seu trisavô em 1859. A empresa manteve-se na família até ao século XXI, altura em que foi vendida, juntamente com a marca. No entanto, o Património das quintas continuou propriedade da família Calem.

Joaquim Manuel Calem, Pai do actual proprietário, tinha uma grande paixão pela Ferradosa, e aqui plantou 13 hectares com três das principais castas da região: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. Foi também responsável pela instalação de electricidade na propriedade, tendo ainda grandes planos de reconstrução das ruínas aqui existentes, de forma a trazer de volta à Quinta os seus tempos áureos.

Joaquim Manuel morreu em 2006, altura em que o seu filho, também Joaquim, herdou a Ferradosa. Trazendo em si a mesma vontade de investir nesta propriedade remota, inóspita e inspiradora, é hoje nas suas mãos que esta floresce e se transforma numa das quintas mais romântica do Douro.

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